AAS: Zé Maria (GR); Francisco Rocha; Pedro Neto; Pedro Fortunato; Duarte Santos; Manuel Cordeiro; João Santos (cap); Luís Leitão (Diogo Gomes 58 min); Rodrigo Catojo (João Anjos 35 min); Francisco Madeira (Pedro Oliveira 58 min) e Peterson Correia.
Suplente não utilizado: Pedro Boazinha
Treinador: António Costa
Treinador Adjunto: Nuno Alves
Enfermeira: Paula Santos
Delegado: Miguel Cruz
A AAS deslocou-se a Rio Maior (campo anexo ao Estádio Municipal) para cumprir a 1ª jornada da fase final de apuramento de campeão, tendo como adversário o Núcleo Sportinguista local.
O jogo iniciou-se às 9 horas. A manhã, soalheira, embora fresca, estava magnífica para a prática desportiva. O relvado sintético encontrava-se em excelentes condições.
Quem se deslocou a Rio Maior para assistir à partida teve oportunidade de observar um magnífico jogo de futebol, entre duas excelentes equipas. Por certo não deu o tempo por mal empregue.
As duas equipas intervenientes apresentaram dois estilos de jogo bem diferenciados. A equipa da casa, o Rio Maior, com praticamente todos os atletas de 2º ano (só um elemento de 1º ano), muito bem constituída fisicamente, apostou maioritariamente no futebol directo enquanto a minha equipa, sempre durante o jogo com 6/7 jogadores de 1º ano, mais “franzina”, colocou em campo o seu estilo habitual, à base de posse e circulação de bola, construindo o seu jogo de trás para a frente em futebol apoiado. Embora com formas distintas de abordar o jogo, o objectivo de ambas as formações era só um: chegar com êxito à baliza adversária.
A primeira parte foi muito disputada, rija e emocionante, com a nossa equipa, no início, a sentir alguma dificuldade em adaptar-se, quer à forma de jogar, quer ao maior poder físico do adversário. À medida que o tempo foi passando fomo-nos adaptando às dificuldades da partida e o jogo passou a ser equilibrado. As duas equipas desperdiçaram algumas (poucas) oportunidades de golo, sendo a mais flagrante da Briosa: Peterson Correia, em velocidade livra-se da marcação contrária, embora muito descaído na esquerda do ataque, isola-se e remata forte e cruzado, tendo o esférico saído ao lado da baliza. Justamente, chegou o intervalo com o nulo no marcador.
Se a primeira parte foi bem jogada, o segundo tempo foi ainda mais espectacular. As duas equipas mantiveram o seu estilo de jogo, embora a Académica, melhor adaptada e com os seus jogadores mais acutilantes e mais calmos e “maduros”, tenha exercido algum domínio em grande parte do período de jogo. As oportunidades de golo foram em maior número, em ambas as balizas, embora com alguma ascendência da nossa parte.
O jogo manteve-se vivo até ao final, com a Académica a ganhar mais confiança para chegar à baliza contrária. O árbitro concede 3 minutos de compensação e toda a gente pensava que o nulo se iria manter até ao final, dando, de certa forma, justiça ao resultado. Aos 72 minutos de jogo, no seguimento de uma perda de bola, aparentemente controlada, no nosso meio campo, o Rio Maior chega à vitória. A alegria das suas cores contrastava com a tristeza e o desalento das nossas. O futebol também é isto!...
Na minha opinião, jogámos muito bem. Eu joguei o jogo todo na posição de defesa central e acho que fiz um bom jogo. Parabéns a todos!
Força Equipa!
