domingo, 18 de março de 2012

A. Académica de Santarém (0 - 2) S. L. Cartaxo

INICIADOS A

AAS: Zé Maria (GR); Francisco Rocha (Bernardo Graça – Beny 35 min); Pedro Neto; Zé Águas; Duarte Santos; Pedro Fortunato; Manuel Cordeiro; Luís Leitão (Diogo Gomes 61 min); João Santos (cap); Peterson Correia e Pedro Oliveira (Rodrigo Catojo 65 min). 

Suplente não utilizado: João Melro 

Treinador: António Costa 
Enfermeira: Paula Santos 
Delegado: Miguel Cruz 

Quem se deslocou ao campo da Escola Superior Agrária para assistir ao jogo referente à 4ª jornada da prova não deu o tempo por mal empregue. A manhã estava magnífica para a prática desportiva. O relvado sintético encontrava-se em excelentes condições. As bancadas estavam muito bem compostas pelos adeptos da equipa da casa e pelas gentes vindas do Cartaxo. Havia grande expectativa pois a Briosa iria receber em sua casa o líder da prova que, nesta fase, havia marcado 10 golos e não sofrido nenhum. Tratou-se, realmente, de um excelente jogo de futebol. 

As primeiras impressões sobre a forma como a partida iria ser desenvolvida ficaram logo patentes quando as equipas entraram em campo para o habitual aquecimento.” O Cartaxo tem um plantel com uma compleição física colossal; mais parece uma equipa de juniores”. … e este “pequeno” pormenor viria a ser determinante durante o jogo! Acresce realçar, o que está também relacionado com a estatura e o peso dos seus atletas, que a equipa titular do Cartaxo entrou em campo com a totalidade dos seus jogadores de 2º ano (no banco, para jogarem alguns minutos, lá se encontravam 3 ou 4 jovens de primeiro ano), enquanto na equipa inicial da Académica, metade dos seus jogadores eram iniciados de 1º ano (com as substituições esta proporção em quase nada se modifica). 

Neste escalão de iniciados a envergadura física faz muita diferença! 

A primeira parte começou muito mal para a minha equipa. Ainda o jogo não tinha entrado no seu ritmo normal já o Cartaxo estava a vencer, sem nada ter feito, até ao momento, para o merecer. Uma tentativa de remate cruzado da esquerda, mal efectuado, “transformou-se” num centro para a área da Briosa, aparecendo um jogador do Cartaxo, de cabeça, a inaugurar o marcador. Se, em futebol, nunca há bons momentos para se sofrer golos, logo no início da partida ainda pior. Enervamo-nos um pouco com a adversidade e, durante largos minutos da primeira parte, não conseguimos impor o nosso futebol habitual, de posse e circulação de bola, criando jogadas de envolvimento colectivo que nos leva a chegar com perigo à baliza contrária. Entramos um pouco no jogo favorável à equipa contrária (futebol excessivamente directo (pouco trabalhado a meio campo) que acabava quase sempre por ficar à mercê da fortíssima muralha defensiva contrária. À medida que o tempo foi passando fomo-nos adaptando melhor às dificuldades da partida e o jogo passou a ser equilibrado. As duas equipas desperdiçaram algumas (poucas) oportunidades de golo, sendo a mais flagrante da Briosa: Na sequência de um livre vindo da esquerda, Pedro Neto, livre de marcação, atira por cima da barra. E assim chegámos ao intervalo a perder por uma bola a zero! 

O intervalo, as modificações efectuadas e, principalmente, os princípios de jogo colocados em campo pela nossa equipa, tornaram o segundo tempo muito mais bem jogado e, particularmente, criando muito mais dificuldades à equipa contrária. A equipa academista serenou o seu jogo, pensou-o muito melhor, e, no seu estilo habitual com boas trocas de bola em todos os espaços do terreno de jogo conseguiu dominar durante grande parte do tempo. Mas o principal problema continuava lá: a estatura, o peso, a idade, a agressividade da equipa contrária. Mesmo assim poderíamos ter chegado ao empate. E depois … tudo poderia acontecer. É de referir que o Cartaxo, no segundo tempo, raramente chegou com perigo às nossas redes. O jogo do Cartaxo é muito, muito simples: bater das suas zonas mais recuadas para a frente pois lá aparecerá, provavelmente, algum “gigante” que acabará por resolver. Equipas com as características físicas e de idade como a nossa têm sempre grande dificuldade em contrariar este tipo de futebol quando ele é praticado por jogadores daquela envergadura física. 

Acabámos por sofrer o segundo golo no segundo minuto dos 4’ de desconto que o árbitro deu. Um pontapé de baliza a nosso favor que o árbitro assistente transformou em canto contra nós. A bola sobrevoou a nossa área e lá apareceu mais um “gigante” a empurrar de cabeça para o fundo das redes. Estava feito o resultado final! 

Apetece escrever uma “equação matemática de tipo literário”: 

Poderío físico (estatura + peso) > Qualidade de jogo (posse, circulação de bola e jogadas de envolvimento colectivo) 

Quanto à minha prestação: joguei o jogo todo; na primeira parte a médio defensivo e na segunda parte a defesa central. Acho que fiz um excelente jogo. 

FORÇA EQUIPA! MUITOS OUTROS JOGOS SE SEGUIRÃO!

Parabéns, também, à equipa adversária. 

Arbitragem com alguns pequenos erros, a maior parte deles prejudicando a nossa equipa. Não perdemos o jogo por causa da arbitragem. De modo nenhum! Mas houve alguma diferença de critério, principalmente nas bolas divididas.

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