Face ao conhecimento que tinha da equipa de Alcanena (com uma postura defensiva muito acentuada) e ao resultado verificado na primeira volta (a única derrota na primeira metade da competição), esperava um jogo com algum grau de dificuldade. Para além desse pormenor, ambas as equipas vinham de derrotas na jornada passada, sendo necessário verificar se, do nosso lado, não haveria sintomas de alguma perturbação psicológica.
Começando pelo fim, a minha equipa passou o teste com distinção. Dominou completamente o jogo, em todos os seus aspectos e não manifestou qualquer tipo de insegurança. Já agora uma curiosidade objectiva que, no fim da 12ª jornada, não poderá ser modificada até ao final da competição: independentemente dos resultados a obter nas últimas 6 jornadas, nenhuma equipa nos conseguirá vencer nos dois jogos disputados (1ª e 2ª volta). Embora este facto não se traduza em pontos, esta constatação evidencia dois aspectos importantes: a enorme competitividade entre a maioria das equipas participantes e a qualidade da minha equipa.
Entrámos muito bem na partida, não acusando a responsabilidade do jogo, tendo desperdiçado, nos primeiros minutos, duas flagrantes oportunidades de golo. Logo de seguida, aos 11 minutos de jogo, num rápido contra-ataque, a equipa de Alcanena, sem nada ter feito, até então, para o justificar, marca e passa para a frente do jogo. No entanto, não nos desorganizámos, continuámos a praticar bom futebol e, logo no minuto seguinte, empatámos a contenda.
A partir do minuto 12 foi um jogo sem história, de sentido único, controlado totalmente pela Briosa. Refira-se que a equipa adversária quase que não rematou à nossa baliza. O nosso guarda-redes não fez qualquer defesa digna de registo. No entanto, foi preciso muita concentração para não sermos surpreendidos pelo rápido contra-ataque adversário.
Como habitual, a equipa registou muita posse de bola no meio campo contrário e construiu várias jogadas de bom recorte técnico. Fruto do trabalho desenvolvido, passámos para a frente do marcador, ao minuto 29, através de um remate de cabeça, na sequência de um pontapé de canto. Este golo foi obtido por mim. Ao intervalo o resultado cifrava-se em 2 – 1.
O segundo tempo foi mais do mesmo. A equipa adversária começou a dar mais espaço aos nossos jogadores, permitindo, assim, a construção de muitas e boas jogadas. Foi na sequência de uma excelente jogada de envolvimento colectivo, oportunamente finalizada, que dilatámos a vantagem para 3 – 1.
Até ao final da partida assistiu-se a um controlo total por parte da Briosa. O resultado não mais se alterou porque não investimos muito na velocidade de processos.
Resultado final: 3 – 1.
Acho que fiz um bom jogo e marquei mais um golo.
Votos de uma Santa Páscoa para todos!
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